O líder político e dirigente partidário do Equador, Pedro Briones, foi assassinado nesta segunda-feira (14/08/2023), apenas cinco dias após a morte do presidenciável Fernando Villavicencio. Os políticos, entretanto, eram de campos ideológicos contrários.
A informação foi divulgada pelas redes sociais de uma candidata a deputada, Paola Cabezas. Logo depois o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, se pronunciou no Twitter: “Outro de nossos camaradas foi assassinado em Esmeraldas. Já basta!!!!”, disse.
Briones era ligado à candidata à presidência do Equador Luisa Gonzales, que também se pronunciou pelo Twitter: “O Equador vive sua época mais sangrenta. Isso se deve ao abandono total por um governo inepto e por um Estado tomado por máfias. Meu abraço solidário à família do camarada Pedro Briones, que caiu nas mãos da violência. A mudança é urgente”.
Relembre morte recente no país
No dia 20 de agosto acontecem as eleições presidenciais no Equador, que foram antecipadas em maio após o atual presidente, Guillermo Lasso, convocar uma cláusula da Constituição e dissolver a Assembleia Nacional. O atual presidente não concorre à reeleição.
Entretanto, apenas 11 dias antes do pleito, o segundo candidato colocado nas pesquisas foi assassinado. Fernando Villavicencio, de 59 anos, era jornalista e ex-deputado e deixava um compromisso eleitoral quando foi atingido por três tiros.
Os outros sete candidatos ao cargo encerraram suas campanhas após o ocorrido. Nesta quinta-feira (10/08), a facção criminosa “Los Lobos” (“Os Lobos”) reivindicou a autoria do homicídio. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o grupo, que é ligado ao poderoso cartel de narcotraficantes de Jalisco, no México, também ameaça outros políticos equatorianos, incluindo o presidenciável Jan Topic.
As autoridades equatorianas, no entanto, ainda não confirmaram a autenticidade da reivindicação.
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