O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Abu Dhabi, no Emirados Árabes Unidos, na manhã deste sábado (15/04/2023), onde tem um encontro marcado com o presidente do país, Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
Entre os assuntos em discussão estarão acordos comerciais, investimentos bilaterais e meio ambiente. No ano passado, o comércio entre os dois países movimentou US$ 5,7 bilhões, alta de 74% na comparação ao volume registrado em 2021.
Os produtos agropecuários brasileiros respondem por quase 60% das exportações aos Emirados Árabes Unidos. Carne bovina e de frango estão entre os itens mais vendidos aos árabes. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango halal, produzida conforme os preceitos e tradições do islamismo, informa a Agência Brasil.
Em relação à pauta do meio ambiente, o país árabe tem investido em energias renováveis e no compromisso de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, em consonância com estratégia adotada pela gestão do presidente Lula.
O compromisso em Abu Dhabi é o último da agenda que incluiu uma viagem oficial à China.
Já em Abu Dhabi 🇧🇷 ✈️🇨🇳 ✈️🇦🇪
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— Lula (@LulaOficial) April 15, 2023
Nesta sexta-feira (14/04), o mandatário se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, para a assinatura de 15 acordos bilaterais. Ao falar com jornalistas antes de deixar o país, Lula afirmou que não se preocupa com uma possível reação dos Estados Unidos por conta da parceria entre o governo brasileiro e o chinês.
O presidente afirmou ainda que ideologias não influenciam nos acordos firmados: “o Brasil tem que ir atrás daquilo que ele necessita, e o Brasil tem que fazer acordos possíveis com todos os países. Nós não temos escolhas políticas, escolhas ideológicas, nós temos uma escolha de interesse nacional. O interesse do povo brasileiro, o interesse da indústria nacional, o interesse da nossa soberania e, portanto, eu saio daqui satisfeito”.
Questionado sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Lula pediu a criação de uma comissão entre os países que desejam o fim do conflito, e pediu que nações como os Estados Unidos parem de fornecer armas.
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