O ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, anunciou nesta segunda-feira (13/09/2021) que a fronteira com a Venezuela será reforçada com mais 300 militares que farão a guarda das passagens ilegais.
Segundo o site CNN Espanhol, em entrevista coletiva de Bogotá, ele disse que a presença da Marinha Nacional no rio Arauca foi reforçada para realizar os controles. Por outro lado, ele informou que 90 fuzileiros navais chegaram “alguns meses atrás” na área e outros 90 serão deslocados em novembro.
No último sábado (11), o ministro da Defesa colombiano Diego Molano, por meio de sua conta no Twitter do ministério, condenou o atentado ocorrido no município de Arauquita, no departamento de Arauca, onde 5 soldados morreram e outros 6 ficaram feridos.
“O ato terrorista e covarde desta manhã contra nossos soldados em Arauca … Soldados que estavam em uma missão para proteger o gasoduto. Condolências às suas famílias, todo o apoio a eles”, disse Molano.
Cinco soldados colombianos morreram e outros seis ficaram feridos após serem atacados no início do sábado no município de Arauquita, no departamento de Arauca, no nordeste da Colômbia.
Os militares estavam em uma missão para proteger um oleoduto, informou o ministro colombiano Diego Molano em uma declaração em vídeo.
Molano descreveu o ataque como um “ato terrorista e covarde” e culpou o Exército de Libertação Nacional (ELN) e os dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Em um tweet publicado no sábado, o presidente colombiano Ivan Duque condenou o ataque. “Estamos feridos pelo assassinato e ferimento de vários de nossos heróis”, escreveu ele.
Duque também informou que ordenou ao Comandante do Exército, General Eduardo Zapateiro, que se mudasse para a área para atender a situação.
“Esses atos covardes são produto do desespero diante da pressão militar. Para a memória de nossos heróis, continuaremos atacando o narcoterrorismo e desmontando suas estruturas ”, garantiu Duque em um segundo tweet.
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