Com a bandeira da Ucrânia hasteada e sons de artilharia, militares ucranianos anunciaram, nesta segunda-feira (12/06/2023), a retomada de mais um vilarejo ocupado por tropas russas no país. Ao todo, segundo o governo de Kiev, sete territórios foram recuperados, desde o início da ofensiva contra o exército russo, na semana passada.
Atualmente, há registro de ao menos 25 batalhar em andamento, nas regiões de Luhansk e Donetsk, no leste da Ucrânia.
No entanto, o conflito vai muito além dos campos de batalha. Na guerra de versões, o lado russo nega os avanços ucranianos e a perda de controle sob os territórios. O Kremlin afirma ter contido os ataques de Kiev, inclusive a embarcações no Mar Negro.
Os resultados desta contraofensiva ucraniana – agora já admitida por Kiev -, porém, só poderão ser observados dentro de semanas, ou até meses.
Enquanto isso, na Alemanha, a Otan deu mais uma demonstração de força, com o maior exército aéreo de sua história. Foram 10 mil militares e 250 aeronaves, reunidos para dar um recado à Rússia: “Estamos prontos para defender o país e a nossa Aliança”, conforme indicou o comandante da Força Aérea Alemã.
No mesmo dia, em Moscou, Vladimir Putin também falou sobre a defesa do seu país, no discurso do Dia da Rússia.
Já no campo de batalha, os ucranianos voltaram a acusar os russos pela explosão de outra barragem para impedir o avanço das tropas. É uma represa bem menor do que a de Khakovka, que foi destruída na semana passada. Por lá, o trabalho de resgate continua, mas muitos moradores se recusam a sair de casa, à espera da improvável redução no nível da água.
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