Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que Câmara dos Deputados está com “poder muito grande”

Entrevista coletiva do ministro da Fazenda, FernandoHaddad sobre o governo federal liberar R$ 50 bilhões como incentivo às instituições bancárias para adesão ao programa Desenrola Brasil. O montante é para a Faixa 2, de pessoas que ganham até R$ 20.000 e tenham dívidas em bancos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o valor será disponibilizado como crédito presumido –ou seja, em forma de compensação tributária sobre os valores negociados entre os devedores e credores. Sérgio Lima/Poder360 17.jul.2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a Câmara dos Deputados está com “poder muito grande” e que em sua trajetória política em Brasília “nunca viu nada parecido”.

O chefe da pasta ainda defendeu a necessidade de moderação na relação entre os poderes, e que a Câmara não pode utilizar esse protagonismo para humilhar o Senado Federal e o Executivo.

“A Câmara está com um poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo. Mas estão com muito poder mesmo, não vi isso em nove anos que passei aqui entre governo Lula e Dilma. Nunca vi nada parecido. Penso que tem que haver uma moderação, que precisa ser construída”, afirmou Haddad em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, gravada na última sexta-feira (11/08/2023) e divulgada nesta segunda-feira (14/08).

Haddad ainda reconheceu que há dificuldades em andar com as pautas do Executivo na Câmara, mas que a equipe de governo está “conseguindo encontrar um caminho”. Ele também ponderou o diálogo, sobretudo porque há rotatividade nos cargos eletivos.

“O bom da democracia é que a pessoa não vai ter esse poder para sempre, a instituição pode ter, mas você não sabe na mão de quem ela (instituição) vai estar daqui com dois, quatro, 10 anos”, disse.

Ao ser questionado sobre a boa relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Haddad afirmou que começou na época da transição, quando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisava entregar as contas para o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

*Informações do site CNN Brasil

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