Chanceler do Brasil, Mauro Vieira, fala em cúpula sobre guerra Israel e Gaza: “É chegado o momento de pôr um ponto final a esse derramamento de sangue”

O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, representará o país, neste sábado (21/10/2023), na cúpula convocada pelo Egito para discutir a crise humanitária causada pela guerra entre Israel e a organização radical Hamas.

Antes da reunião, no Cairo, capital egípcia, ele disse que a diplomacia brasileira levará à cúpula a mensagem de que chegou a hora de se adotar medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento da população da Faixa de Gaza.

Segundo o ministro, “não é possível mais que continue com uma carência absoluta de todos os víveres, de todos os bens de primeira necessidade, até de água. Precisamos discutir essa questão antes que a situação se transforme num problema humanitário de maior volume ainda”.

“A expectativa é que se crie uma consciência de que é chegado o momento de pôr um ponto final a esse derramamento de sangue e a essa guerra que, no fundo, afeta todo mundo”.

Participarão da cúpula também representantes da Jordânia, Catar e Turquia, e de outros países do Oriente Médio e da Europa. O chanceler brasileiro afirmou que a expectativa para o encontro é grande, pois será a primeira discussão sobre um processo de paz após tentativa de aprovação de uma resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU, pedindo um cessar-fogo na região, a abertura de corredores humanitários e a possibilidade de ampliação da ajuda humanitária no território palestino. A resolução foi vetada pelos Estados Unidos.

“Eu venho ao Cairo hoje por instrução do presidente Lula para representá-lo nesta importante conferência que está sendo promovida pelo governo egípcio para se discutir a questão da guerra no Oriente Médio e, sobretudo, para trazer a mesma mensagem que nós apresentamos no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, que é chegar no momento de se tomar medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento do povo de Gaza”, pontuou Mauro Vieira.

Ele disse que serão discutidos ainda os atos do Hamas contra Israel e a questão da reação do país do Oriente Médio a estes.

Segundo o ministro, serão debatidos, também, os atos do Hamas contra Israel, e ainda a questão da reação israelense a esses atos de violência. “A expectativa é grande porque é a primeira iniciativa, depois da discussão no Conselho de Segurança, a primeira discussão sobre um processo de paz.”

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