O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (06/10/2022) que o risco de um “Armagedom” nuclear está em seu nível mais alto desde a “crise dos mísseis cubanos”, em 1962. O episódio, que deu início ao período de maior tensão diplomática entre os EUA e a União Soviética, refere-se à descoberta da construção de uma base de mísseis soviéticos em Cuba, durante a Guerra Fria.
“Não enfrentamos a perspectiva do Armagedom desde Kennedy e a crise dos mísseis cubanos”, declarou Joe Biden, citando o ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, que governou o país entre os anos de 1961 e 1963, quando foi assassinado.
Joe Biden disse acreditar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “não está brincando quando fala sobre o uso de armas nucleares táticas, ou armas biológicas, ou químicas”. O líder norte-americano argumentou ainda que a ameaça de Putin é real “porque suas forças armadas estão com desempenho significativamente abaixo do esperado”.
A fala de Joe Biden vem em consonância com pronunciamentos do próprio Kremlin, que tem subido o tom do discurso sobre o uso desse tipo de armamento desde que tropas ucranianas passaram a retomar o controle sobre áreas antes ocupadas pelo exército russo.
Em setembro, por exemplo, o ex-presidente e atual vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, alertou para o possível uso de armas nucleares em caso de ataque aos territórios conquistados de Kherson, Zhaporizzhia, Donetsk e Luhansk. Um cenário que, segundo o jornal britânico ‘The Times’, pode estar próximo. Em reportagem, publicada na última terça-feira (04/10/2022), o período afirmou que governo russo já se prepara para a realização de um teste nuclear na fronteira com a Ucrânia.
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