Em meio à crise hídrica, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou, na última sexta-feira (22/10/2021), em um estudo realizado a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME), que o horário de verão não traz “benefícios relevantes” para a economia de energia. A medida foi extinta pelo próprio governo de Jair Bolsonaro (sem partido), ainda em 2019.
Em nota, a pasta disse que não retomará o horário de verão, mesmo diante da escassez hídrica, e que as ações tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) “têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao SIN na transição do período seco para o período úmido”.
Segundo o estudo, não foi identificada economia significativa de energia, “pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã. Além disso, pelas prospecções realizadas pelo ONS, não haveria impacto sobre o atendimento da potência, pois o horário de verão não afeta o consumo no período da tarde, quando se observa a maior demanda do dia”.
“Assim, o MME concluiu que a aplicação do horário de verão não produz resultados na redução do consumo nem na demanda máxima de energia elétrica ou na mitigação de riscos de déficit de potência”, completou.
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