Pelo menos 64 pessoas morreram em um incêndio que devastou um hospital em Nassíria, no sul do Iraque, que tratava de pacientes com o novo coronavírus. De acordo com informações da agência de notícias The Associated Press, a quantidade de vítimas aumentaram nesta terça (13/07/2021) de 64 para 92 pessoas.
O incêndio no Hospital Al-Hussein, que também deixou por volta de 50 feridos, teria começado depois que tanques de oxigênio explodiram em uma unidade de terapia intensiva.
O local foi construído no início da pandemia para cuidar de pacientes com Covid-19. Fora do hospital, dezenas de jovens manifestantes protestaram contra as autoridades iraquianas.
Em um tweet publicado nesta terça-feira (13), o presidente do país, Barham Salih, afirmou que o incêndio no hospital foi uma “catástrofe” e culpou a “persistente corrupção e a má administração que subestima a vida” dos iraquianos.
Salih lembrou de um incêndio em abril em um hospital de Bagdá, que matou 82 pessoas. A tragédia foi provocada pela explosão de cilindros de oxigênio mal armazenados. O caso gerou muita indignação e resultou na renúncia do então ministro da Saúde, Hassan Al-Tamimi.
O Iraque, que vem se recuperando de décadas de guerra e sanções internacionais, registrou mais de 1,4 milhão de casos de Covid-19 e mais de 17 mil óbitos. Boa parte da infraestrutura de saúde da nação não está em boas condições e os investimentos em serviços públicos são prejudicados pela corrupção.
Desde 2019, centenas de iraquianos faleceram nos violentos protestos contra a corrupção do governo local e o desemprego.
Papa Francisco
O papa Francisco expressou nesta terça-feira (13) suas condolências pelas vítimas do incêndio em Nassíria.
No telegrama, que foi enviado pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, diz que Francisco está “profundamente triste” com a tragédia.
“O papa Francisco envia garantias de sua proximidade espiritual a todos os envolvidos no trágico incêndio no hospital em Nassíria. Profundamente triste, o Papa reza pelos mortos e pelo conforto de familiares e amigos que choram seus mortos”, escreveu.
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