O Parlamento da Finlândia aprovou, nesta terça-feira (17/05/2022), a proposta para que o país se candidate à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Com 188 votos a favor e oito contra, a aliança militar deve receber agora um pedido oficial de adesão.
A movimentação do país, que adota uma posição historicamente neutra, acontece em meio à ofensiva russa na Ucrânia, considerada como ameaça pelo país vizinho. Além da Finlândia, a Suécia também assinou o documento que formaliza a solicitação de ingresso à Otan.
Apesar das constantes críticas da Turquia, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, e o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, dizem estar confiantes em relação à adesão dos países nórdicos. Para eles, a nova parceria aumentaria ainda mais o poder militar do grupo, intensificando a resposta a possíveis ameaças.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a integração das nações “não fará muita diferença”, já que ambos os países participam há muito tempo dos exercícios militares. O vice-ministro da pasta, Sergei Ryabkov, por outro lado, classifica a adesão como um “erro grave”.
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