Ex-vereador do Rio de Janeiro, Zico Bacana foi morto a tiros, junto com seu irmão, Jorge Tavares, nesta segunda-feira (7). Zico foi investigado pela CPI das Milícias e foi ouvido como testemunhas nas diligências sobre o assassinato de Marielle Franco.
A Polícia Civil investigava quem esteve no gabinete de Zico, no dia da morte de Marielle. Na CPI das Milícias, em 2008, ele foi citado como chefe da milícia em Guadalupe, seu reduto eleitoral, mas sempre negou qualquer participação.
Nesta segunda, o ex-vereador foi atingido na cabeça e levado para um hospital da região. Em 2020, o então candidato chegou a ser baleado enquanto fazia campanha no Rio. Ele foi atingido de raspão.
Com Zico, são seis pessoas investigadas no caso Marielle mortas desde o início das investigações. Os últimos mortos foram Macalé, apontado como a pessoa que teria intermediado a relação entre o mandante e os executores das mortes, Lucas Todynho, suspeito de ter feito a clonagem do carro usado para executar Marielle, Adriano da Nóbrega, que teria recebido uma oferta para matar e não teria aceitado, Luiz Orelha, que teria ficado responsável por cuidar dos negócios do ex-capitão Adriano, além de Hélio, conhecido como “Senhor das Armas”.
