Aliados do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson estão apontando o político como possível candidato para disputar a vaga novamente. A previsão acontece em meio à renúncia de Liz Truss que, na quinta-feira (20/10/2022), cedeu à pressão da população e disse que não poderia cumprir o mandado para o qual foi eleita.
Apesar de ainda não ter se manifestado, a retomada de Johnson à liderança do Partido Conservador depende da força de apoio ao político na Casa. Isso porque, além de uma série de escândalos envolvendo a pandemia de covid-19, Johnson renunciou ao cargo de premiê em meio a críticas de integrantes do partido.
Nesta manhã (21/10/2022), o secretário de Defesa, Ben Wallace, descartou-se da corrida eleitoral e disse que, no momento, “inclinaria-se” para a candidatura de Johnson. “Este será potencialmente nosso terceiro primeiro-ministro desde as eleições gerais de 2019. Temos que pensar sobre essa questão de legitimidade”, disse ele.
Por outro lado, o ministro de Relações Exteriores, Jesse Norman, afirmou que uma possível volta de Johnson seria “catastrófica” para o Reino Unido. “Existem vários candidatos em potencial muito bons para o líder conservador. Mas escolher Boris agora seria – e digo isso deliberadamente – uma decisão absolutamente catastrófica.”
Entre os nomes para substituir Truss também está a líder da Câmara dos Comuns, Penny Mordaunt, e o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak. No último caso, o parlamentar concorreu com a atual primeira-ministra e ficou como segundo mais votado na disputa. Dois ministros conservadores, Liam Fox e Gavin Williamson, já mencionaram apoio ao político.
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