Um grupo de militares afirmou neste domingo (05/09/2021) que capturou o presidente da Guiné, Alpha Condé, e “dissolveu as instituições”. O Ministério da Defesa do país, no entanto, nega o golpe.
Em um vídeo enviado a um jornalista da agência de notícias AFP — que garante a procedência das imagens —, os golpistas afirmam que, após prenderem o presidente, decidiram “suprimir a Constituição em vigor, dissolver as instituições, e também o governo, assim como fechar fronteiras terrestres e aéreas”.
Há imagens de Condé sentado e cercado por militares. Ao ser questionado se sofreu maus-tratos, o presidente nega-se a responder.
Em comunicado, o Ministério da Defesa da Guiné reconheceu que os golpistas “espalharam o medo” em Conakri, capital do país, mas afirmou que conseguiu conter a tentativa de golpe: “A guarda presidencial, apoiada por forças de defesa e segurança, leais e republicanos, contiveram a ameaça e repeliram o grupo agressor”.
Agências internacionais apontam que o líder do motim é o coronel Mamady Doumbouya. A ala militar leal a Condé teria conseguido prender 25 militares aliados a Doumbouya na manhã de hoje. Moradores e jornalistas na capital do país afirmam que tiros são ouvidos durante toda a manhã.
O presidente Alpha Condé foi eleito em 2010 e reeleito em 2015. Em 2011, houve um ataque à sua residência oficial, que resultou em um guarda morto e outros feridos.
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