O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta quarta-feira (17/05/2023) a Assembleia Nacional do país, encerrando assim o processo de impeachment que estava em andamento com a intenção de destituí-lo do cargo.
Com a dissolução do parlamento, Lasso poderá governar por até seis meses por decreto com o controle do Tribunal Constitucional. O decreto, publicado hoje em caráter de urgência e com efeito imediato, também determina a convocação de novas eleições gerais nos próximos sete dias e o fim imediato do mandato de todos os deputados.
Em um canal de rádio e televisão, Lasso justificou a medida afirmando que “todos os esforços do poder legislativo estão voltados para desestabilizar o governo”. No Twitter, ele disse que esta é a melhor decisão para dar “uma solução constitucional à crise política”
“Assinei o Decreto Executivo 741, com o objetivo de dissolver a Assembleia Nacional e solicitar à CNE a convocação de eleições. Equatorianos: esta é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política e comoção interna que o Equador está enfrentando e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições.”, publicou.
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