Polícia Federal pede ao STF a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta (10/08/2023) a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A avaliação é de que já há situações — ainda não reveladas — que envolvem mais fortemente o ex-presidente no caso das joias. Fontes informaram também não haver pressa em ouvir os investigados e que já haveria muita prova contra eles.

 

Operação contra entorno de Bolsonaro

A PF cumpriu nesta sexta-feira (11) mandados de busca e apreensão contra o general Mauro César Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Também foram alvos da operação o ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef, o tenente do Exército Osmar Crivelatti, além do próprio Mauro Cid.

 

A decisão que embasou a operação desta sexta-feira para apurar desvios de objetos da União é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ele afirmou que, de acordo com dados analisados pela Polícia Federal, há a “possibilidade” de que o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência da República tenha “sido utilizado para desviar, para o acervo privado do ex-presidente da República, presentes de alto valor, mediante determinação de Jair Bolsonaro (PL)”.

Além disso, a investigação indica que o material deveria ser vendido e o dinheiro, repassado em espécie para o ex-presidente.

 

Tentativa de venda

Segundo a investigação da PF, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid levou para os Estados Unidos presentes recebidos pelo Estado brasileiro com a intenção de vendê-los.

Ele teria transportado os objetos no mesmo avião presidencial em que Jair Bolsonaro viajou para Orlandoem 30 de dezembro do ano passado, na véspera do fim de seu mandato.

Segundo a operação da PF, a suspeita é de que a conta do pai do ex-ajudante teria sido usada para recebimento de valores relativos a vendas de presentes de alto valor recebidos por agentes públicos brasileiros de autoridades árabes.

A investigação “identificou que esse modus operandi foi utilizado para retirar do país pelo menos quatro conjuntos de bens recebidos pelo ex-Presidente da República em viagens internacionais, na condição de chefe de Estado”, aponta o relatório.

*Informações do site CNN Brasil

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