Na manhã desta quinta-feira (18/01/2023), o governo do Paquistão anunciou o lançamento de ataques aéreos contra esconderijos de militantes separatistas no Irã.
A reação ocorrida no sudoeste do país, no Oriente Médio, acontece após ataques do Irã em território paquistanês na noite da última terça-feira (16/01/2024), contra militantes sunitas do grupo Jeysh al-Adi, na província do Baluchistão, sudoeste do Paquistão, cuja informação foi confirmada pela agência de notícias Tasnim, alinhada ao governo iraniano.
Em comunicado divulgado pelo governo o Paquistão, o motivo do ataque foi devido à inação do Irã em combater os terroristas do grupo Sarmachars, de origem paquistanesa, e reforçou que ‘vários terroristas foram mortos’.
“Esta manhã, o Paquistão empreendeu uma série de ataques militares de precisão altamente coordenados e especificamente direcionados contra esconderijos terroristas na província de Sistão-Baluchistão, no Irã”, informou o Ministério das Relações Exteriores paquistanês em nota oficial publicada no site.
Além disso, a nota reforçou que o ataque contra o grupo no Irã foi para “tomada à luz de informações credíveis sobre atividades terroristas iminentes” e mesmo após o ataque, disse respeitar “plenamente a soberania e a integridade territorial da República Islâmica do Irã”, cujo objetivo era apenas “o prosseguimento da própria segurança e do interesse nacional do Paquistão, que é primordial e não pode ser comprometido”.
Apesar dos ataques mútuos, o governo iraniano também alega respeitar a soberania do Paquistão.
Durante sua participação do 54º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse que o seu país respeita a soberania paquistanesa e ressalta que não permitirá que ninguém brinque com sua segurança.
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