Milhares de manifestantes iranianos saíram às ruas, nesta quarta-feira (26/10/2022), para visitar o túmulo de Mahsa Amini, que morreu sob custódia policial após ter sido detida por usar o hijab – véu obrigatório no país – incorretamente. A ação, que marca 40 dias desde a morte da jovem, acontece em meio à forte repressão das autoridades locais.
Pelas redes sociais, a Organização Hengaw para os Direitos Humanos compartilhou imagens mostrando uma grande fila de pessoas e carros indo em direção ao cemitério de Aichi, na cidade de Saqqez, onde Amini foi enterrada. Em outros locais, manifestantes saíram com cartazes e gritaram frases como “mulher, vida e liberdade”.
A morte de Amini desencadeou uma onda de protestos no Irã, sobretudo na capital, Teerã. Os manifestantes continuam exigindo esclarecimentos sobre o caso, uma vez que a jovem morreu três dias após ter sido detida por policiais. Apesar do governo afirmar que o óbito foi causado por “hipóxia cerebral”, a família acredita que ela foi torturada.
Agora, a população também pede que o uso obrigatório do hijab seja suspenso no país, bem como a discriminação e violência contra as mulheres. Os atos, no entanto, estão causando o aumento da repressão por parte do governo e, segundo grupos de direitos humanos, já resultaram na morte de 141 pessoas.
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