O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (23/10/2022) que repudia o que chamou de “ação armada” de Roberto Jefferson contra agentes da Polícia Federal e também as falas do ex-deputado contra a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Ele também disse repudiar a “existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP [Ministério Público]”.
O presidente afirmou, ainda, ter enviado o ministro da Justiça, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o episódio, que o presidente chamou de “lamentável”.
Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”, escreveu Bolsonaro.
“Determinei a ida do Ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio.”
– Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP.
— Jair M. Bolsonaro 2️⃣2️⃣ (@jairbolsonaro) October 23, 2022
O ex-deputado federal Roberto Jefferson teria disparado contra policiais federais que foram até sua casa, no interior do Rio de Janeiro, neste domingo (23/10), na tentativa de prendê-lo.
Nesta segunda-feira (24) a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve apresentar um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-parlamentar tenha a prisão domiciliar revogada e volte para o regime fechado. A motivação da medida ocorreu após o ex-deputado gravar um vídeo com ofensas à ministra Cármen Lúcia, do STF.
O próprio ex-deputado filmou o carro da Polícia Federal em frente à sua cara e enviou vídeos onde contou como foi a abordagem dos policiais. Ele afirma que atirou na direção deles.
*Informações do site CNN Brasil
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