A China e os Estados Unidos voltaram a trocar acusações sobre a guerra na Ucrânia. A Casa Branca mandou um alerta de que haverá consequências se Pequim decidir fornecer armas para a Rússia.
Poucos dias após a invasão russa na Ucrânia completar um ano, Moscou voltou a intensificar os ataques aéreos contra o país vizinho. Nesta segunda-feira (27/02/2023), a Rússia divulgou que um centro de inteligência ucraniano foi destruído nas imediações de Kiev. Enquanto isso, Volodymyr Zelensky recebia a secretária de Tesouro dos Estados Unidos.
Nos últimos dias, o governo norte-americano anunciou a liberação de um pacote de 2 bilhões de dólares para a defesa da Ucrânia. O presidente Joe Biden decidiu não enviar à Ucrânia jatos militares para a defesa do país invadido. Ele disse que os EUA vão enviar o que consideram necessário neste momento — equipamentos para defesa terrestre, munição e mais ajuda financeira.
Na China, diante do alerta americano, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Mao Ning, afirmou que os norte-americanos não têm direito de interferir na relação bilateral do país asiático com a Rússia. Ela também negou que Pequim esteja enviando armamento militar para Moscou.
Em Genebra, durante a reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o tema da guerra dominou a mesa de debates. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o conflito é responsável pelas piores violações aos direitos humanos da atualidade. O alto comissário registrou dezenas de casos de violência sexual contra homens, mulheres e crianças, além de denunciar desrespeito às leis internacionais em relação a prisioneiros de guerra.
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