China reprime protestos contra as restrições ‘covid zero’

Nesta terça-feira (29/11/2022) diante da forte repressão e o grande número de policiais nas ruas, os protestos que tomam as principais cidades da China parecem ter diminuído. Os manifestantes, em sua maioria, pedem pelo fim das restrições impostas pela política de “covid zero” praticada pelo governo do país, que mesmo assim enfrenta um surto de novos casos da doença.

Em Pequim, Xangai, Guangzhou e Hong Kong, os protestos chegaram a pedir a renúncia do líder Xi Jinping, na maior manifestação pública de dissidência em décadas, o que levou as autoridades chinesas a anunciarem a flexibilização de algumas das medidas sanitárias. Ainda assim, o Partido Comunista Chinês confirmou que irá manter a política em vigor.

A onda de protestos teria sido desencadeada após um incêndio em Urumqi, que resultou na morte de 10 pessoas. Apesar das autoridades alegarem que os moradores conseguiram sair do prédio, algumas testemunhas afirmaram que as vítimas não escaparam a tempo porque o local estava parcialmente bloqueado devido à covid.

O governo chinês também cancelou a aulas presenciais em pelo menos 10 faculdades espalhadas pelo país, relataram estudantes nas redes sociais. Algumas chegaram a disponibilizar ônibus para que os alunos retornassem para casa.

Especialistas acreditam que o governo quer diminuir a adesão de pessoas aos protestos — frequentado em sua maioria por estudantes. Os líderes chineses desconfiam que as universidades têm sido focos de ativismo, como aconteceu em 1989, na Praça da Paz Celestial.

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