O exército de Israel realizou, na madrugada desta quinta-feira (26/10/2023), uma breve operação por terra na Faixa de Gaza. A ação foi conduzida para atacar posições do grupo palestino Hamas, incluindo células terroristas, infraestruturas e postos de lançamento de mísseis antitanque. Essa é a terceira incursão terrestre feita pelas tropas israelenses no local.
“Sob o comando da Brigada Givati realizamos um ataque direcionado com tanques no território do norte da Faixa de Gaza, como parte da preparação da área para as próximas etapas do combate. No âmbito da atividade, as forças localizaram e atacaram muitas infraestruturas terroristas. As tropas deixaram a área no final da missão”, informou o exército.
כוחות צה"ל בפיקוד חטיבת גבעתי ביצעו הלילה פשיטה ממוקדת באמצעות טנקים בשטח צפון רצועת עזה, כחלק מהכנת המרחב לשלבי הלחימה הבאים.
במסגרת הפעילות הכוחות איתרו ותקפו מחבלים רבים, השמידו תשתיות טרור, עמדות נ"ט וביצעו עבודות לארגון המרחב.
הכוחות יצאו מהמרחב בסיום המשימה pic.twitter.com/pWKfMV6Fz0— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 26, 2023
A ofensiva terrestre vem sendo anunciada desde a última semana por Israel. Na noite de quarta-feira (25/10/2023), o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, afirmou que o exército estava se preparando para invadir o norte de Gaza e “começar a guerra”. “Quando entrarmos em Gaza, não haverá nada que nos detenha para chegarmos ao objetivo”, disse.
Segundo o premiê, a operação em Gaza visa uma ocupação planejada, que deve acontecer em três fases. Inicialmente, o exército deve lançar ataques aéreos e começar a ofensiva terrestre – já em andamento. Em seguida, os militares deverão combater em “bolsões de resistência” dentro de Gaza. Após a destituição do Hamas, as tropas devem se retirar, possibilitando que Israel crie um novo regime de segurança para o país.
Apesar da ordem de evacuação, feita por Israel no início de outubro, cerca de 350 mil civis continuam no norte de Gaza – alvo inicial das tropas. Além da ausência de condições para seguir viagem, os moradores alegam que a ordem não faz sentido, uma vez que o sul da região segue sendo bombardeado diariamente pelo exército israelense.
A guerra entre Israel e Hamas chega hoje ao 19º dia, sendo a mais mortal dos últimos conflitos em Gaza. Segundo dados do Ministério da Saúde da região, ao menos 6.546 palestinos foram mortos e outros 17.439 ficaram feridos desde o início da guerra, em 7 de outubro. De ambos os lados da fronteira, o número de óbitos chega a 7,9 mil.
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