Anvisa autoriza uso da Coronavac em crianças e adolescentes com idades entre 6 a 17 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o uso da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos nesta quinta-feira (20/01/2022). A decisão foi dada na 2ª Reunião Extraordiária Pública da Diretoria Colegiada de 2022, transmitida de forma online.

A aplicação recomendada pela agência deve seguir a mesma formulação e a mesma dose da vacina aplicada em adultos. A posologia prevê um intervalo de duas e quatro semanas entre as doses, a mesma para maiores de 18 anos. No entanto, a Anvisa recomenda não aplicar a vacina em crianças imunocomprometidas, que possuem baixa imunidade contra infecções.

O pedido inicial do Instituto Butantan, que produz a vacina CoronaVac, trazia a sugestão de aplicação do imunizante para a faixa etária de 3 a 17 anos. A Anvisa não incluiu o grupo solicitado e recomendou o imunizante para crianças a partir dos 6 anos por causa da escassez de dados clínicos, farmacológicos e de eficácia, que não comprovam a segurança da vacina para a faixa etária de 3 a 5 anos.

Orientações da área técnica da Anvisa: 

– Formulação: mesma da de adultos.

– Dose: mesma da de adultos.

– Posologia: duas doses com intervalo de duas a quatro semanas.

– Indicada para crianças de 6 a 17 anos.

– Não recomendada para crianças imunocompretidas.

A reunião foi aberta pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que trouxe os dados sobre o aumento de casos de covid-19 no Brasil e no mundo. Torres também criticou a disseminação de informações falsas sobre a saúde e coronavírus. “Oferecermos ao Ministério da Saúde, que aplica as vacinas no país, mais uma opção de imunizante”, destacou o diretor-presidente da agência.

Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa, apresentou estudos e avaliação técnica sobre eficácia e segurança da vacina com base dos dados apresentados pelo Instituto Butantan. As orientações da área técnica, após análises dos dados e consultas das sociedades médicas, foi a de recomendar a vacina para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e manter as mesmas dose, posologia e formulação da vacina para adultos, além de não indicar o imunizante para crianças imunocomprometidas.

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