De acordo com um relatório divulgado na última quinta-feira (07/10/2021) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem em situação de pobreza.
A pesquisa traz, também, o retrato multidimensional dos civis em situação de dificuldade, dando maior destaque a questões relacionadas à saúde, educação, água potável e demais fatores essenciais. Angola e Moçambique, segundo relatório oficial das Nações Unidas, têm mais da metade da população geral em vulnerabilidade.
Em relação aos angolanos, mais de 16 milhões são considerados multidimensionalmente pobres, número equivalente a 51,1% da população, enquanto outros 15,5% estão em risco de pobreza. A situação em Moçambique, no entanto, é ainda mais grave, superando os 70% da população local, ou seja, mais de 22 milhões em situação precária. Do total apresentado, 63% encontra-se em linha de pobreza. Mais da metade das pessoas nesta situação estão na região da África Subsaariana e em sua maioria são meninos e meninas menores de 18 anos.
O Pnud destaca a vulnerabilidade presente entre os grupos étnicos e, ao citar a América Latina, afirma que os indígenas estão entre os mais pobres. Os dados destacam também que ao menos dois terços da população em situação de vulnerabilidade vivem em famílias onde nenhuma menina completou mais de cinco anos de estudo em todo o mundo. Entre os mais de 1 bilhão de pessoas vulneráveis, 788 milhões vivem em locais com pelo menos uma pessoa desnutrida e outros 568 milhões caminham por mais de 30 minutos para acessar fontes de água potável.
Representante do Pnud, Achim Steiner, garantiu que a pandemia impactou diretamente e negativamente o desenvolvimento.
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