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Entenda como os negócios foram prejudicados com a queda do Whatsapp, Facebook e Instagram

Cinco horas foi o tempo que o Facebook, Instagram e WhatsApp ficaram fora do ar nesta Segunda-feira (04/10/2021). Para alguns, pode não ter passado de um período incômodo em que não era possível compartilhar a melhor foto, dar risadas com memes e interagir com amigos e familiares. Para outros, porém, pode ter ocasionado um dia muito ruim para os negócios. As plataformas, hoje, são utilizadas por empresas para a comunicação entre os funcionários, fazer propaganda de produtos e serviços, falar com clientes e realizar vendas.

Segundo o doutor em ciência da computação e professor do Instituto da Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC/Unicamp) Paulo de Geus, muitas companhias utilizam as redes sociais como seus próprios sites “e por ali mesmo aceitam pedidos”. “Especialmente essas empresas de pequeno porte. Empresas grandes fazem propaganda. As pequenas fazem tudo em cima do Facebook e Instagram”, completou.

Esse processo, de acordo com ele, foi intensificado com a chegada da pandemia e a adoção de medidas restritivas no período, visto que, enquanto companhias maiores já possuíam sites estruturados para seguir com as vendas pelo meio digital, as menores “não tinham essa possibilidade, porque o sujeito é pequeno, não consegue contratar um site de vendas pela internet, poucos que tinham acesso a isso. E quando você olha para o WhatsApp, Facebook e Instagram para essas pequenas empresas, virou um canal de comunicação e um canal de vendas”.

Como exemplos do seu dia a dia, o professor cita uma padaria da qual compra produtos pela rede social de fotos e o fato de ter adquirido peças para o carro por meio do aplicativo de mensagens. Nos últimos anos, para tornar os ambientes mais favoráveis a vendedores e compradores, as plataformas chegaram a implementar funcionalidades: o Facebook recebeu o Marketplace, enquanto o Instagram e o WhatsApp ganharam a aba “Loja” e o pagamento dentro das conversas, respectivamente.

Com os sites e aplicativos fora do ar, então, na visão de Paulo, “a coisa deve ser dramática para uma pequena empresa. Não suportam um ou dois dias sem ter faturamento. Não é que nem uma grande empresa, que tem recursos, tem bancos, tem tudo mais para financiar. Eles não sentem, mas uma pequena sente muito pesado”.

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