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Energia eólica bate recorde de geração em meio à crise hídrica

No mesmo mês em que hidrelétricas, fonte com maior participação na matriz brasileira de geração de energia elétrica, sofrem o impacto da menor quantidade de água chegando aos reservatórios dos últimos 91 anos, as usinas eólicas registram feitos históricos e, assim, chamam a atenção para a importância de investimento em fontes de energia renováveis que não a hídrica. Segundo o site SBT News, na última quinta-feira (22/07/2021), foi gerada quantidade recorde de 11.094 MW (megawatts) médios por meio dos ventos, no nordeste, e estes atenderam 102% da carga consumida na data na região, segundo comunicado emitido na sexta-feira (23/07/2021) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O recorde anterior, diz o ONS, havia sido observado no dia 21 e já configurava o terceiro somente em julho. Na mesma data, a energia solar, por sua vez, registrou valor inédito para a geração instantânia (pico) de 2.211 MW, também no nordeste, atentendo a 20% da carga demandada no momento (12h24). Um trabalho mais constante para a expansão de outras fontes de energia seria, então, uma forma de o Brasil evitar ou diminuir o impacto no sistema elétrico de falta de precipitações, como a que está em curso? Em entrevista ao SBT News, o diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Vivan, disse: “É muito importante que se continue investindo. Quanto maior a diversificação da matriz elétrica brasileira, menos dependente a gente ficará das chuvas”.

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