As tropas russas e as forças pró-Moscou iniciaram, nesta terça-feira (03/05/2022), os ataques contra a usina siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia. O local era o último ponto de resistência no município e estava sendo utilizado como abrigo para civis e soldados em meio às operações de evacuação.
“Unidades do Exército russo e da República Popular de Donetsk, utilizando artilharia e aviões, começaram a destruir as posições de tiro dos combatentes ucranianos que saíram da fábrica”, relatou o Ministério da Defesa.
As Forças Armadas do Kremlin afirmaram que o batalhão ucraniano Azov, que defende a siderúrgica, “usou” o cessar-fogo declarado para a retirada dos civis para sair dos subsolos da fábrica e “assumir posições de tiro no terreno e nos edifícios do complexo”. O subcomandante do batalhão ucraniano, Sviatoslav Palamar, por outro lado, disse que as tropas locais foram bombardeadas a noite inteira.
No último fim de semana, quase 100 civis foram retirados da grande siderúrgica Azovstal e levados para a cidade de Zaporizka. A ação aconteceu poucos dias após o encontro do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, com o presidente russo Vladimir Putin e o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Nas reuniões, além de defender o avanço para acordos de cessar-fogo, o diplomata discutiu a importância de implementar passagens seguras pela cidade portuária, agora dominada pelas tropas russas.
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