O líder russo Vladimir Putin desistiu nesta quinta (21/04/2022), 57° dia de guerra, de ordenar o ataque à usina Azovstal, último reduto da resistência ucraniana na cidade de Mariupol, e determinou um cerco ao local. Mariupol é alvo das forças russas desde o início da guerra e um importante alvo estratégico do Kremlin, já que liga a Crimeia, ocupada pela Rússia em 2014, à região de Donbas, principal alvo de Putin nesta nova fase fa guerra.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que o resto da cidade, além da extensa usina siderúrgica da Azovstal Iron, onde as forças ucranianas estão entrincheiradas, seguem “cercados e o perímetro está bloqueado com segurança”. Putin saudou isso como um “sucesso”. As tropas russas, no entanto, tentam desde março tomar a cidade sem sucesso. Desde então, o cerco conduzido pelos militares russos provocou a morte e fuga de milhares de civis, que ficaram sem água, energia e alimentos.
“Parte das formações nacionalistas se refugiou na zona industrial da fábrica de Azovstal”, disse Shoigu, em uma reunião com o presidente russo. Por sua vez, o líder russo cancelou a ordem para invadir a siderúrgica Azovstal, onde cerca de 2 mil defensores ucranianos estão equipados, a fim de salvar vidas, mantendo o bloqueio da zona industrial.
“Considero inapropriado o ataque proposto à zona industrial. Ordeno o cancelamento”, disse o presidente a Shoigu, na reunião transmitida em rede televisiva.
*Informações do Portal Terra
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