O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta terça-feira (15/03/2022) os dois primeiros casos brasileiros de “deltacron”, uma combinação entre as variantes Ômicron e Delta. Ambos registrados na Região Norte. No momento, alerta o ministro, o cenário epidemiológico do país está controlado e a situação é monitorada.
– Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil, um no Amapá e um no Pará, e nós monitoramos todos os casos. Isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil – disse Queiroga a jornalistas na portaria da sede da pasta, em Brasília.
O ministro afirmou que há uma queda no número de casos da doença na maior parte do país, mas que o papel das autoridades sanitárias é levar tranquilidade para a população.
Queiroga também pediu para que as pessoas procurem uma unidade de saúde para tomar a dose de reforço – também chamada de terceira dose –, para garantir uma proteção mais completa contra as variantes do coronavírus. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o momento, mais de 60,5 milhões de pessoas já tomaram a dose de reforço no Brasil.
– Essa variante é uma variante de importância que requer o monitoramento. As variantes são classificadas como variantes de importância e como variantes de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para que, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira. As medidas são as mesmas e se eu tivesse que indicar uma medida é a aplicação da dose de reforço. Aplicar a dose de reforço é importante – afirmou o titular da Saúde.
Dados preliminares identificaram a nova cepa em três pacientes de regiões distintas da França. Desde o início de janeiro deste ano, genomas com perfil semelhantes também foram detectadas na Dinamarca e na Holanda. Ainda não há informações sobre a gravidade e o nível de transmissibilidade da variante.
A líder técnica da resposta à pandemia de covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou na semana passada que o órgão continua monitorando possíveis novas mutações do coronavírus e que “está de olho na combinação entre as variantes Ômicron e Delta,”. Por ora, a entidade não classificou a “deltacron” como “variante de preocupação” ou “variante de interesse”.
*Informações do site GZH
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