O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto nesta quinta-feira (25/08/2022) que amplia o número de militares nas Forças Armadas para mais de 2 milhões. Atualmente, o efetivo total é de 1,9 milhão.
A medida, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2023, não explica se as Forças Armadas vão reforçar suas fileiras recrutando um número maior de soldados, aumentando o número de soldados voluntários ou usando uma combinação de ambos.
O Kremlin afirma que apenas soldados voluntários contratados participam do que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, rejeitando as alegações de que está ponderando uma ampla mobilização.
Os militares russos reúnem recrutas duas vezes por ano, durante a primavera e no outono. Putin ordenou a convocação de 134.500 recrutas durante a última convocação da primavera.
Nos últimos anos, o Kremlin enfatizou o aumento da parcela de soldados voluntários contratados, à medida que buscava modernizar o exército e melhorar sua prontidão. Antes do Kremlin enviar tropas para a Ucrânia, os militares russos tinham mais de 400 mil soldados contratados, incluindo 147 mil nas forças terrestres.
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