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UFBA sofre queda no orçamento de 2024 e recebe menor repasse em 10 anos

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) terá um corte de R$ 13 milhões no orçamento deste ano, comparado ao de 2023. De acordo com a informações divulgadas pela instituição nesta segunda-feira (26/02/2024), de R$ 186,3 milhões recebidos no ano passado, a previsão para 2024 foi para R$ 173,2 milhões.

Ainda conforme informou a UFBA, o valor é ainda menor que o repasse de 2014, dez anos atrás, quando a UFBA recebeu R$ 177 milhões do Governo Federal.

“Tal cenário não é exclusividade da UFBA: o orçamento destinado pela Lei Orçamentária Anual (LOA) às universidades federais para o ano de 2024 sofreu um corte de R$ 310,3 milhões em relação ao ano passado, caindo de R$ 6,2 bilhões para R$ 5,9 bilhões”, conforme pontuou a instituição em nota.

Se aplicada a correção inflacionária referente aos últimos 12 meses, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme pontuou a instituição, a defasagem é ainda maior: seriam necessários R$ 21,6 milhões a mais somente para igualar a dotação orçamentária de 2023 mais a inflação.

“A defasagem orçamentária obriga a comunidade universitária, na UFBA e em todo o país, a continuar enfrentando sacrifícios”, afirma o reitor Paulo Miguez. “O corte é inexplicável, na medida em que muitos ministérios, inclusive o da Educação (MEC), tiveram seus orçamentos incrementados neste ano. É preciso, portanto, que o MEC reorganize internamente seu orçamento, contemplando as universidades”.

O reitor considera que, embora haja compreensão por parte do Governo em relação à importância das universidades, é preciso que isso se traduza urgentemente em investimento.

Gráfico com verbas da UFBA

O suplementação orçamentária de 2023 representou um indicativo de recomposição orçamentária para as instituições federais de educação superior (IFEs) – tendência frustrada, porém, pelo corte de 2024.

“As universidades são a grande aposta de nossa sociedade em um futuro de conhecimento e liberdade, e por isso elas precisam ser protegidas, e não abandonadas”, afirma Miguez.

*Informações do site Ibahia

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