Silvia Abravanel, de 51 anos, está preocupada com o destino da programação infantil da TV brasileira. Coordenadora da área no SBT, emissora que pertence ao seu pai Silvio Santos, a apresentadora critica as regras para publicidade direcionada às crianças na televisão e vê uma lacuna deixada pelo fim de programas como a “TV Globinho” e o “Bom Dia & Cia”, que ela apresentava até abril deste ano.
“Essa lei prejudicou, porque as crianças que têm condição vão para o streaming e para a TV paga, mas as que não têm ficam só no celular e na internet”, afirmou ela, em entrevista a Splash. “Linguagem de internet é aquela bagunça e você não consegue triar de verdade o que a criança está vendo. Na televisão, criança via e brincava com coisas de criança”, argumenta Abravanel.
A lei em questão não é exatamente uma lei, mas a resolução nº 163 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente). Pela regra, seria proibida a veiculação de propagandas direcionadas ao público infantil em todos os meios de comunicação, o que passou a ser visto como risco legal por emissoras e anunciantes e desencorajou produções.
Apresentadora do “Bom Dia & Cia” de 2015 a 2022, Silvia Abravanel diz que se via como uma espécie de “babá do Brasil” e que é procurada por adultos que relatam a ela que deixavam os filhos assistirem para se dedicar a outras atividades. “Muita gente está pedindo. Eu me tornei a mãe do Brasil, a babá do Brasil. Era o momento que elas tinham para cuidar da casa, dar atenção para outras coisas”, relata.
*Informações do Portal Splash – UOL
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