Autoridades do governo da Rússia informaram nesta quarta-feira (12/10/2022) que oito pessoas foram presas por suposta participação no ataque que destruiu a ponte da Crimeia — única passagem entre a península e o território russo.
Segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), foram presos cinco russos e três cidadãos da Ucrânia e da Armênia. A autoridade também afirmou que o ataque foi de responsabilidade da Ucrânia. Para eles, a explosão “foi organizada pela Diretoria Principal de Inteligência do ministério da Defesa da Ucrânia, liderada por Kyrylo Budanov”. A Ucrânia não assume a responsabilidade pelo ataque.
Em nota publicada nesta quarta-feira (12/10/2022), o FSB afirmou que a ponte foi destruída por “uma bomba de 22 toneladas de explosivos que foram enviados de um porto em Odessa, no sul da Ucrânia, em agosto. Os explosivos seguiram para o sul da Rússia, onde foram carregados em um caminhão que foi conduzido até a ponte e detonado”, diz o documento.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia informou ainda que as investigações sobre os ataques continuam e “todos os seus organizadores e cúmplices, incluindo cidadãos estrangeiros, serão responsabilizados de acordo com a lei russa”, concluiu.
A explosão da ponte teve forte impacto no governo de Vladimir Putin. Na segunda-feira (10/10/2022), em retaliação, a Rússia atacou a capital da Ucrânia, Kiev. As bombas mataram 20 pessoas, muitas delas crianças.
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