O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, classificou a varíola de macaco como uma emergência global. De acordo com a agência, o surto da doença, em expansão em mais de 70 países, é uma situação “extraordinária” que pode demandar mais investimentos no tratamento da doença outrora rara e agravar a luta por vacinas escassas.
“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo por meio de novos modos de transmissão sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios das regulamentações internacionais de saúde”, disse Tedros.
A decisão foi tomada mesmo sem a existência de um consenso entre os peritos que trabalham no comité de emergência da agência de saúde das Nações Unidas. “Sei que não tem sido um processo fácil ou direto e que há visões divergentes entre os membros” do comitê, acrescentou.
Em nota, o Ministério da Saúde destacou que “o controle da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, é prioridade para o Ministério da Saúde, que realiza o constante monitoramento e analisa diuturnamente a situação epidemiológica para orientar as ações de vigilância e resposta à doença no Brasil. Todas as medidas hoje anunciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) já são realizadas pelo Brasil desde o início de julho de forma a realizar uma vigilância oportuna da doença”.
Sobre os testes para diagnóstico da doença, a pasta informa que os exames “estão disponíveis para toda a população que se enquadre na definição de casos suspeitos para varíola dos macacos”, completou.
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