Equipes de resgate continuam trabalhando, nesta quarta-feira (08/02/2023), para retirar moradores que foram soterrados na Turquia e na Síria devido ao terremoto de magnitude 7,8. Com as operações em ambos os países, já são contabilizados 11.200 mortos, sendo que 8.574 ocorreram em território turco. Já na Síria, assolada por mais de uma década de guerra civil, a cifra ultrapassou os 2.500. Os feridos, por sua vez, somam 38 mil.
Os números fazem o terremoto da última segunda-feira (06/02) se tornar o mais mortal em pouco menos de uma década, superando o abalo sísmico no Nepal, em 2015, que deixou 8,8 mil mortos. Autoridades alertam que a quantidade de mortos ainda deve aumentar com as procuras, sobretudo devido às temperaturas negativas.
Para auxiliar o país, governos do mundo inteiro estão enviando equipes de resgate e pacotes monetários. A Organização das Nações Unidas (ONU) também anunciou a doação de US$ 25 milhões para iniciar a resposta humanitária nos países, com a compra de medicamentos, alimentos e a organização de abrigos para os deslocados.
“Este é o terremoto mais poderoso a atingir a região em quase 100 anos e ocorreu no pior momento possível. Milhares de casas foram destruídas, deslocando famílias em uma época do ano em que as temperaturas caem abaixo de zero e a neve e a chuva congelante são comuns”, disse o porta-voz do Fundo de Emergência Internacional para Crianças da ONU, James Elder.
