O presidente e a primeira-ministra da Finlândia anunciaram nesta quinta-feira (12/05/2022) que são a favor da adesão do país à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A vizinha Suécia deverá decidir sobre a adesão à OTAN nos próximos dias.
“A adesão à OTAN fortaleceria a segurança da Finlândia. Como membro da OTAN, a Finlândia fortaleceria toda a aliança de defesa.”, disseram o presidente Sauli Niinisto e a primeiro-ministra Sanna Marin em declaração conjunta.
Eles também afirmaram que a Finlândia deve solicitar a adesão à OTAN sem demora, acrescentando: “Esperamos que as medidas nacionais necessárias para essa adesão sejam tomadas rapidamente nos próximos dias”.
Após o anúncio, o governo russo afirmou que a decisão da Finlândia de ingressar na Otan era “definitivamente” uma ameaça à Rússia e que a expansão do bloco militar não tornaria a Europa ou o mundo mais estáveis.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as medidas tomadas pela Finlândia para ingressar na Otan são motivo de arrependimento e motivo para impor uma resposta à altura. “A adesão da Finlândia à Otan é uma mudança radical na política externa do país”, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
Na capital finlandesa, Helsinque, os cidadãos finlandeses reagiram à notícia, com a maioria a favor da mudança.
Finlândia e Suécia, países que fazem fronteira com a Rússia, tinham uma relação de neutralidade com Moscou, mas mudaram a retórica com a invasão da Ucrânia.
Visita de Boris Johnson
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta quarta-feira (11/05/2022) que fez novos acordos com a Suécia e a Finlândia para reforçar a segurança europeia, prometendo apoiar as forças armadas de ambos os países caso sejam atacados.
Os acordos, descritos pela Grã-Bretanha como “uma mudança radical na cooperação em defesa e segurança”, ajudarão de alguma forma a aplacar os temores na Finlândia e na Suécia sobre as ameaças feitas pela Rússia caso uma das nações decida se juntar à Otan.
Johnson não disse se o Reino Unido enviaria tropas para a Suécia em caso de ataque. “Cabe à Suécia fazer o pedido e especificar exatamente qual apoio é solicitado”, disse ele.
*Informações dos sites CNN Brasil e SBT News
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