O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste último domingo (18/09/2022) que as forças norte-americanas defenderiam Taiwan no caso de uma invasão chinesa, sua declaração mais explícita sobre o assunto, provocando uma resposta irada da China que disse que enviou o sinal errado para aqueles que buscam uma Taiwan independente.
Questionado em uma entrevista do programa CBS 60 Minutes transmitida no domingo (18/09) se as forças dos EUA defenderiam a ilha democraticamente governada reivindicada pela China, ele respondeu: “Sim, se de fato houve um ataque sem precedentes”.
Solicitado a esclarecer se ele quis dizer que, diferentemente da Ucrânia, as forças dos EUA – homens e mulheres americanos – defenderiam Taiwan no caso de uma invasão chinesa, Biden respondeu: “Sim”.
A entrevista da CBS foi apenas a última vez que Biden pareceu ir além da política de longa data dos EUA sobre Taiwan, mas sua declaração foi mais clara do que as anteriores sobre o comprometimento de tropas americanas para defender a ilha.
Os Estados Unidos há muito se apegam a uma política de “ambiguidade estratégica” e não deixam claro se responderiam militarmente a um ataque a Taiwan.
Solicitado a comentar, um porta-voz da Casa Branca disse que a política dos EUA em relação a Taiwan não mudou.
“O presidente já disse isso antes, inclusive em Tóquio no início deste ano. Ele também deixou claro que nossa política de Taiwan não mudou. Isso continua sendo verdade”, disse o porta-voz.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse em um briefing regular em Pequim que os comentários de Biden enviaram um “sinal seriamente errado” às forças separatistas pela independência de Taiwan.
*Informações da Reuters
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