Na ausência do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), a faixa presidencial será entregue por um grupo – passando de mão em mão – formado por homens, mulheres, brancos, negros e representantes de catadores e do agronegócio. A informação foi divulgada na tarde deste sábado (31), pela CNN Brasil.
A passagem da faixa não tem um rito disciplinado em lei. É certo que Bolsonaro – que embarcou para os Estados Unidos – não seguirá a praxe de entrega de um presidente para o outro. Em exercício no cargo, o vice-presidente Hamilton Mourão não quis ‘herdar’ a missão.
Há a possibilidade de um dirigente de outro poder representar o governo atual no rito, que ocorrerá neste domingo (1º), a partir das 16hs, durante a posse do presidente eleito, Lula (PT). A organização da cerimônia está a cargo da próxima primeira-dama, Janja. Ninguém no Gabinete de Transição informou oficialmente como será o ato com a faixa.
De acordo com a CNN, a intenção do próximo governo é fazer um gesto de simbolismo político no sentido de pacificação do país. A posse será assistida, presencialmente, por cerca de 300 mil pessoas. O grupo entregando a faixa traria um simbolismo amplificado pela cobertura da mídia e pelas transmissões na internet.