O ex-governador de São Paulo e ex-presidenciável do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), João Doria, afirmou nesta terça-feira (04/10/2022) que votará nulo no segundo turno das eleições presidenciais deste ano, em 30 de outubro.
“O meu voto será o voto da neutralidade. O meu voto será nulo. Eu já disse isso publicamente, não faço aqui ataques nem a um lado, nem a outro”, declarou o tucano em entrevista ao portal UOL. Ainda ao veículo, ele justificou o posicionamento dizendo que o governo Bolsonaro foi “errático em praticamente todas as suas áreas”, como na saúde e na economia, mas que mantém “visão crítica” também “em relação aos governos passados de Lula, em relação à falta de comportamento moral e de lisura no tratamento do dinheiro público”. “Por isso que a minha posição, com muita tranquilidade, muito equilíbrio, é uma posição de neutralidade neste momento. Nem Lula, nem Bolsonaro”.
Doria apoiou Bolsonaro na corrida ao Palácio do Planalto em 2018 e, depois, se tornou opositor da gestão bolsonarista, principalmente pela forma como o atual presidente geriu o país nos momentos mais críticos da pandemia. Na entrevista ao UOL, o tucano falou ainda sobre o desempenho do PSDB nas eleições deste ano. De acordo com ele, se seguir no ritmo apresentado, a sigla “tende até a desaparecer, o que seria uma pena, uma tristeza”. Os tucanos perderam o governo de São Paulo após 28 anos; Rodrigo Garcia não foi ao segundo turno. Além disso, a bancada da sigla no Congresso ficará 41% menor. Nas palavras de Doria, “o PSDB é um partido perdedor neste momento”.
Doria venceu as prévias do partido, no ano passado, e foi presidenciável deste até maio de 2022, quando desistiu de concorrer por entender que não era o nome desejado pela cúpula da legenda naquele momento. A federação PSDB-Cidadania apoiou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) no primeiro turno das eleições presidenciais. Na entrevista desta 3ª, Doria disse que “provavelmente” o Partido da Social Democracia Brasileira decidirá hoje sobre a posição que terá no segundo turno; a impressão do tucano é de que filiados serão liberados para apoiarem quem desejarem.
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