O estresse no mercado de câmbio se intensificou na manhã desta terça-feira (16/04/2024) e levou o dólar a renovar máximas contra o real. O viés negativo do exterior impõe um movimento mais amplo de perdas para as moedas da América Latina, que são as mais penalizadas nesta manhã, diante da nova escalada dos rendimentos dos Treasuries. Além disso, a percepção de piora do risco doméstico adiciona pressão sobre a moeda brasileira, que sustenta um dos piores desempenhos do dia, ao lado do peso mexicano e do peso chileno.
Por volta de 10h45 da manhã (horário de Brasília) o dólar era negociado a R$ 5,2644 no mercado à vista, em alta de 1,54%, próximo da máxima do dia, de R$ 5,2705, maior alta desde 23 de março de 2023. No mesmo horário, a taxa da T-note de dez anos saltava 7,7 pontos-base, para 4,685%.
Somente na sessão de ontem, o investidor estrangeiro aumentou posição comprada em dólar via derivativos (dólar futuro, cupom cambial, swap cambial e dólar mini) em US$ 2,96 bilhões, em um movimento que tem continuidade nesta terça-feira, de acordo com o trader de um grande banco. “Os clientes estrangeiros estão entre os maiores vendedores de real em tamanho, o que ajuda a explicar o comportamento negativo da moeda”, diz.
*Informações do site Valor Econômico
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