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Corpo que pode ser do músico “Renatinho”, vítima do “tribunal do crime” após show, é encontrado em Camaçari; família reconhece short

Um corpo que pode ser do músico percussionista Renato Santos Evangelista Sobrinho foi encontrado na quinta-feira (16) em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Com isso, pode ter chegado ao fim o drama – que durou 26 dias – da família, que já sabia da execução, mas queria enterrar o jovem de forma digna.

Familiares receberam uma fotografia do corpo e levantaram a possibilidade por conta do short, de cor preta, que a vítima usava quando foi assassinada. A identificação formal, porém, será realizada pelo Instituto Médico Legal (IML). O que chamou a atenção também foi o estado do corpo, em avançado estado de decomposição.

Policiais militares do 12º Batalhão (BPM/Camaçari) foram acionados e localizaram a vítima por volta das 11h. O Departamento de Polícia Técnica foi acionado e fez a remoção. Caso não seja possível a identificação visual, deve ser realizado um exame de DNA para confirmar ou não a possibilidade de o corpo ser do músico.

DRAMA DE UMA FAMÍLIA 

Era dia 21 de novembro quando o músico foi chamado para fazer um show na localidade do “Mutirão” de Abrantes, em Camaçari. Ele, morador do bairro de Portão, não sabia, mas traficantes da facção Bonde do Maluco não gostaram de ter uma pessoa de fora do “Mutirão” fazendo uma apresentação com a banda. Após o show, Renato foi abordado.

No primeiro dia de dezembro, um homem suspeito de participar da quadrilha que atua no “Mutirão” foi preso por policiais da 59ª Companhia Independente. Levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), “Biel” negou participação no homicídio de Renato. Ele, inclusise, já era investigado por matar um guarda municipal no bairro de Brotas, em Salvador.QUEM ERA RENATINHO?

Querido por todos, trabalhador e que não se envolvia com o crime. Essas são as palavras que amigos e familiares descrevem o jovem, que fazia música desde quando era menor.

“Eles pegaram meu filho. Ele está em algum lugar. Era um menino querido, só queria saber de tocar. Trabalhava também com o padrinho de marceneiro. Eu fui atrás dele. Liguei para meu filho. Nesse dia à noite [do show] ele estava tão feliz”, disse Paula Santos, mãe do percussionista.

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