Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (09/03/2023) pelo colunista Gabriel Vaquer, os 20 clubes da Série B aceitaram a proposta da Brax Sports Assets para cuidar do que se refere à divisão da competição. A empresa havia oferecido à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e aos clubes na última terça (07/03/2023) um contrato de quatro anos para ser a responsável pela Série B do Campeonato Brasileiro de 2023 até o final da temporada de 2026.
No entanto, este acordo poderia representar um problema para a formação da liga brasileira de clubes, prevista para acontecer em 2025, quando encerra o atual contrato de direitos de transmissão da Série A do Brasileirão, mas na manhã desta quinta-feira (09/03) na longa reunião entre os mentores da Liga Forte, os investidores da Serengetti (que adquiriu 20% da nova liga por cinquenta anos) e os clubes da Série B entenderam que um avanço de dois anos pelo contrato a ser assinado não compromete o projeto de 50 anos.
Ou seja, a Serengetti aceita perder uma parte do dinheiro do terceiro e quarto anos do contrato proposto pela Brax.
A oferta da Brax para 2023 veio num momento em que a CBF estava com dificuldade de vender os direitos da competição para TV Aberta, TV Paga e Streaming por um preço que ao menos chegasse perto dos R$ 208 milhões que a Globo pagava em 2022, em um campeonato que contou com Cruzeiro, Grêmio, Vasco e Bahia, times de grande torcida, que subiram para a Série A deste ano.
O novo contrato prevê pagamento de R$ 200 milhões, 10% a menos do que pagava a Globo. Ocorre que a CBF ficava com uma parte do dinheiro do acordo anterior, para pagar a parte logística do campeonato. Desta maneira, cada clube da Série B recebia cerca de R$ 8 milhões do contrato de TV. Agora, receberá R$ 10 milhões no primeiro ano, com crescimento até R$ 13 milhões na quarta temporada.
*Informações do Gabriel Vaquer – Notícias da TV, Máquina do Esporte e Coluna do PVC – UOL Esporte
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