O Movimento Sem Terra (MST), se pronunciou em sua rede social oficial (twitter) na noite do último domingo (11/07/2021), sobre os maiores protestos em Cuba dos últimos quase 30 anos. Em um texto publicado com continuidades, eles falam do bloqueio econômico feito pelos Estados Unidos, alegando que os mesmos são responsáveis pelos protestos com objetivo de aprofundar a contra-revolução, tendo o presidente do país Miguel Díaz-Canel criticando esses protestos, e convocando os apoiadores a protestarem a favor da revolução.
A pequena ilha vive sob uma ditadura comunista degradante e humilhante, desde o golpe de 1959, liderado pelos irmãos Castro e por Che Guevara.
Os muitos vídeos que chegam de Havana e de demais regiões da ilha, ainda que sob forte vigilância e mesmo o apagão imposto nos sistemas de comunicação, mostram famílias, crianças e idosos nas ruas, clamando por seus direitos e, a volta da liberdade.
Confiram o pronunciamento do MST:
“Desde quinta feira (08/07), o governo cubano, através do chanceler Bruno Rodriguez publicizou, algo que já estava em andamento, receber a solidariedade em marco do agravamento da pandemia e da crise econômica devido ao acirramento do bloqueio.
Imediatamente os EUA iniciou uma campanha de intervenção humanitária com o objetivo de aprofundar a contrarrevolução, o que levou à manifestações em redes sociais, como o site SOS Cuba.
Hoje (11), às 16h de Cuba (17h de Brasília), em cadeia nacional, o presidente Miguel Díaz-Canel colocou a gravidade do problema, reiterando receber a solidariedade internacionalista e a não intervenção de justificativa humanitária.
Nesse contexto, o governo convoca a população revolucionária a se insurgir nas ruas em defesa da revolução, contra essas manifestações de caráter contrarrevolucionário e na luta internacional contra o Bloqueio.
Brigada do MST em Cuba”, encerrou o Movimento Sem Terra.