Os Estados-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo, nesta quinta-feira (01/02/2024), e anunciaram um pacote monetário de 50 bilhões de euros – cerca de R$ 267 bilhões – à Ucrânia. A decisão ocorre após semanas de resistência do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que vetou o pacote de ajuda em dezembro do ano passado.
“Todos os 27 líderes concordaram em um pacote de apoio adicional de 50 bilhões de euros para a Ucrânia dentro do orçamento da UE. Isso trava um financiamento firme, de longo prazo para a Ucrânia. A UE assume a responsabilidade no apoio à Ucrânia; sabemos o que está em jogo”, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
A assistência deve ser bem recebida pelo presidente Volodymyr Zelensky. Isso porque o político enfrenta a incerteza dos Estados Unidos em continuar enviando ajuda monetária. Em dezembro, o governo norte-americano, um dos grandes aliados do país na guerra contra a Rússia, afirmou estar “quase sem dinheiro” para fornecer auxílio.
Com isso, a ofensiva russa aumentou, com ondas de ataques de mísseis. Em menos de um mês, os bombardeios deixaram 90 mortos, incluindo duas crianças, em 12 regiões. A falta de armamento, aliada à chegada do inverno, enfraqueceu a contraofensiva ucraniana, fazendo com que os militares começassem a concentrar-se apenas na defesa das áreas.
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