Passado o primeiro mês da estreia da nova grade do fim de semana, a TV Globo tem motivos para comemorar e, também, para se preocupar. No sábado, Marcos Mion conseguiu se estabilizar no Caldeirão e as cinco edições exibidas sob o comando do apresentador já foram suficientes para que o público abraçasse a nova proposta do programa. De acordo com dados da Kantar Ibope Media, a atração registrou aumento de um ponto na média de audiência em comparação ao que habitualmente registrava na gestão de Luciano Huck.
Para se ter uma ideia do apelo de Mion junto ao público, no último sábado de setembro (25/09), a atração teve o triplo da audiência obtido pela programação da vice-líder de audiência no horário, a Record TV. O Caldeirão, segundo o colunista Léo Dias, não trouxe grandes novidades, a não ser o apresentador. O jeitão feliz e empolgado de Mion contagia quem está em casa. Sem apelação, assistencialismo ou concessões, o Caldeirão nada de braçada com uma aposta na irreverência e no bom humor.
No Domingão, a situação é bem diferente. Nas redes sociais, a maior parte das menções ao programa traz críticas, segundo o colunista. Em resumo, os internautas se queixam do tom da atração e, também, da falta de novidades na transferência de Huck para as noites de domingo. Especialistas em televisão afirmam que o programa parece uma colcha de retalhos.
Anunciadas pelo apresentador como a cereja do bolo do novo Domingão, até aqui as tais histórias inspiradoras não decolaram. Além de deixar o programa um tanto mais arrastado, não contribuem para o divertimento de quem está no sofá. No último domingo (26/09), o programa registrou a menor média desde a estreia. Nem mesmo a junção do fenômeno Juliette com o quadro Visitando o Passado foi capaz de trazer mais gente para a frente da TV. Segundo a Kantar Ibope Media, a atração comandada por Luciano Huck anotou 16 pontos.
