Um dia antes da guerra na Ucrânia completar um ano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, comentou sobre aumentar as forças nucleares do país. Em discurso nesta quinta-feira (23/02/2023), data do Defensor da Pátria, o líder afirmou que manterá a atenção redobrada para reforçar a produção e implantação dos equipamentos nos planos de defesa.
“Daremos mais atenção ao fortalecimento da tríade nuclear. Continuaremos a produção em massa de sistemas hipersônicos Kinzhal baseados no ar e iniciaremos o fornecimento em massa de mísseis hipersônicos Zircon baseados no mar”, disse Putin. Ele ainda comentou sobre a introdução de um poderoso míssel balístico intercontinental (Sarmat) ainda este ano.
Os comentários acontecem dois dias após o líder russo suspender o acordo de controle de armas nucleares (New Start) com os Estados Unidos. Em justificativa, Putin culpou Washington e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que “transformaram a guerra na Ucrânia em um conflito global ao fornecer apoio militar ao país”.
A decisão foi fortemente condenada por autoridades internacionais. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, por exemplo, pediu que os países retomem o acordo para garantir a segurança global. “É vital que o compromisso entre as duas potências nucleares mais poderosas do mundo continue”, disse.
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