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Presidente Lula demite Arruda do cargo de comandante do Exército

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste sábado (21/01/2023) o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército.

O substituto nomeado pelo presidente será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Arruda havia tomado posse em 30 de dezembro como o novo comandante da instituição. Ele substituiu Marco Antônio Freire Gomes no posto. A cerimônia de transferência do cargo foi realizada no Clube do Exército, em Brasília, e contou com a presença do ex-comandante Eduardo Villas Bôas, aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Arruda nasceu em 9 de janeiro de 1959, em Cuiabá. Ingressou no Exército em 3 de março de 1975, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP), tendo concluído o curso em 1977. Depois, entrou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em 1978, e foi declarado aspirante a oficial da Arma de Engenharia em 12 de dezembro de 1981.

Como tenente-coronel, atuou como assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República (2000-01). Foi promovido a general de Exército em 31 de março de 2019. Vinha exercendo o cargo de Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, em Brasília, antes de assumir como comandante.

Na última quarta-feira (18/01), o comandante militar do Sudeste, general Tomás Ribeiro Paiva, defendeu a despolitização das Forças Armadas e o respeito ao resultado das urnas. Em cerimônia, ele afirmou que os militares devem cumprir sua “missão”, independentemente de quem esteja no comando.

“Ser militar é isso. É ser profissional; é respeitar hierarquia e disciplina; é ser coeso; é ser íntegro; é defender a pátria; é ser uma instituição de Estado; apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, afirmou o comandante.

Ribeiro Paiva argumentou que os militares, como indivíduos, têm o direito de manter suas próprias convicções e predileções políticas, mas que estas não devem se misturar ao seu papel como integrante das Forças Armadas. “Isso não significa que o cara não seja um cidadão, não possa exercer o seu direito, ter sua opinião. Ele pode ter, mas ele não pode manifestar”, afirmou.

Ele pode ouvir muita gente falando para ele ‘faça isso, faça aquilo’, mas ele faz o que é correto, mesmo que o correto seja impopular.”

O general lembrou, ainda, que democracia pressupõe alternância de poder e cobrou respeito ao resultado das urnas. “Democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e também é o regime do povo. É o voto e, quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Esse é o papel de quem é instituição de Estado”, concluiu.

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