A Marinha, responsável por conduzir as buscas pelo indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, enviou na manhã desta terça-feira (07/06/2022) um helicóptero do 1º Esquadrão de Emprego Geral do Noroeste para integrar a força tarefa. Duas embarcações e uma moto aquática também foram disponibilizadas.
“Durante toda a tarde [de segunda-feira, 6 de junho] foram realizadas ações nos rios Javari, Itaquaí e Ituí, no interior do Amazonas”, informou a Marinha em nota. Ao todo sete militares da Marinha atuam na operação.
Até agora, as informações dão conta de que o indigenista e o profissional de imprensa desapareceram quando faziam o trajeto da comunidade Ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte, em uma embarcação de pequeno porte.
De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bruno Araújo recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores pelo trabalho que vinha fazendo com os indígenas contra invasores. Ele atua na Fundação Nacional do Índio (Funai) desde 2010, mas está licenciado do cargo.
O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e o Exército fazem parte da força tarfa. O Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato demonstrou preocupação com o caso.
Já a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que está acompanhando o ocorrido e mantém contato com as forças de segurança que atuam na região para colaborar nas buscas.
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