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Lula recebe medalha em compromisso público na Angola, e promete: “Tentar fazer uma campanha mundial contra a desigualdade”

No primeiro compromisso público em Angola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou, nesta sexta-feira (25/08/2023), com o chefe do Executivo do país africano, João Manuel Lourenço. O petista recebeu a ordem Dr. António Agostinho Neto, ex-presidente que lutou pela independência do país. Lula retribuiu entregando a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul a Lourenço.

“Eu vou carregar essa medalha com o compromisso de quem tem uma causa que não pode parar de lutar. Essa ordem aumenta a minha responsabilidade. Porque agora estou assumindo o compromisso de tentar fazer uma campanha mundial contra a desigualdade”, afirmou Lula.

O presidente citou a recente lei que assegura igualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, mas ponderou que essa luta “só pode dar certo se a gente criar indignação”.

“Esse mundo produz alimento para sustentar quantos bilhões. Não tem sentido a quantidade de milhões de crianças que vão dormir sem ter um copo de leite para tomar. Não porque não tem leite, não tem comida. É porque não tem dinheiro. A concentração de riqueza tem aumentado a cada dia que passa”, completou.

O petista ainda disse esperar que, “alimentado pela inteligência e pelo pensamento revolucionário de Agostinho Neto”, possa “conseguir intento de convencer a humanidade a se indignar contra a desigualdade”.

“O Brasil é o terceiro maior produtor de alimento do mundo, é o maior produtor de proteína animal do mundo. Entretanto, milhões não podem comer um pedaço de carne e 33 milhões ainda passam fome fome no meu país. Essa é uma luta que acho que a gente só vai ganhar se a colocar como prioridade em cada discurso, em cada ação”, disse.

Como nos discursos que fez na África do Sul, durante o Brics, Lula voltou a criticar o machismo e a representatividade insuficiente de mulheres na política. “Todos sonhamos com a participação da mulher na política. Mas pela desigualdade de tratamento que a mulher recebe na sociedade, pela quantidade de desigualdade que existe no comportamento do homem com a mulher, ela não conseguiu se expressar com a maioria que ela é na política dos países”, continuou.

O presidente também cobrou que que “homens amadureçam”. “Se elas que nos colocaram no mundo, é justo compreender que elas podem, sim, ser a maioria e governar o mundo em vez de nós. Quem sabe um dia a gente acabe com a desigualdade mais grave, que é a mulher ser tratada como objeto de cama e mesa ainda em pleno século 21”, completou.

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