O Carnaval de 2023 começou oficialmente. E a volta do feriado após dois anos sem folia trouxe consigo a tradição em se desacelerar a pauta política em Brasília. A semana até este sábado (18/02/2023) foi morna, sem aprovações de destaque no cenário político, e todas as expectativas seguem para depois dos dias de folga.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou para a Bahia ainda na tarde de sexta-feira (17/02/2023), sem compromissos oficiais em agenda para os próximos dias. A falta de previsões também segue para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – que acompanha o Carnaval de Salvador, e compareceu ao camarote mais caro da capital baiana. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também não registra compromissos para os próximos dias.
Depois do feriado, as discussões devem ser retomadas com destaque à pauta econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar em março a proposta para uma nova regra fiscal. Da parte de Lira, tem sido reiterada a intenção em se avançar com a reforma tributária.
“O ministro Haddad está focado em fazer acontecer, o governo eleito está focado em fazer acontecer. E o Congresso já tentou votar isso. Votamos [na Câmara] o PL do Imposto de Renda e dos dividendos e está parado [no Senado]. Dificuldade vai haver, é um tema que pulsa, mas vamos tentar fazer uma reforma tributária possível”, disse Lira, na última quarta-feira (15/02/2023).
Ainda na próxima semana, o governo trabalha com a apresentação do novo Bolsa Família. Em Sergipe, na última quarta-feira(15/02), Lula disse que as mudanças implementadas pelo governo serão oficializadas para a população. Entre elas, estão estabelecidas:
- O Bolsa Família substituirá o Auxílio Brasil;
- O novo programa social pagará, no mínimo, R$ 600 por família;
- Um pagamento adicional de R$ 150 por cada criança de até seis anos também passará a valer;
Banco Central
As discussões a respeito da diminuição da taxa de juros também devem ser intensificadas nos próximos dias. Após o Carnaval, a bancada do PT na Câmara quer oficializar a frente “contra juros abusivos”, e aprovar a convocação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para explicar no Congresso as políticas monetárias.
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