O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), voltou a demonstrar interesse ontem em disputar o governo da Bahia na eleição do próximo ano. Roma afirmou que seria um “grande privilégio” se governasse o estado.
“É natural que cada líder político almeje poder servir mais ao seu povo. É natural que haja a vontade de servir mais. Governar a Bahia, sem dúvida nenhuma, é um grande privilégio. É uma maneira de você poder, cada vez mais, estar próximo dessa população, a população que precisa sim ser tratada com carinho, ser tratada especialmente com providências para que o seu dia a dia seja melhorado. O que nós estamos buscando fazer cada vez mais é transformar toda essa área de assistência social, indo além de uma teia de proteção para as pessoas em situação de vulnerabilidade, mas apresentando também um caminho de emancipação. No sentimento do nosso povo, quer mudança, quer cada vez mais ter orgulho de ser baiano, quer ter orgulho de poder andar de cabeça erguida e conquistar um novo protagonismo na nossa sociedade”, declarou Roma, em entrevista à rádio Piatã FM.
Roma ainda defendeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partidos), que nos últimos dias tem subido o tom contra as instituições e adotado discursos golpistas. Na avaliação do ministro da Cidadania, Bolsonaro tem atuado dentro das “quatro linhas da Constituição”. “O Bolsonaro tem colocado é que anda nas quatro linhas da Constituição e ele tem defendido, sim, a liberdade de expressão, a liberdade do povo brasileiro, a defesa da nossa democracia. O que se vê nesse momento é muitas vezes a invasão de interpretação da legislação eleitoral dentro desse aspecto. Então, o que se vê é o presidente Bolsonaro defendendo a liberdade e defendendo a democracia, indignado muitas vezes com decisões que julga absurdas”, pontuou.
O ministro se posicionou a favor de uma harmonia entre os poderes. “O que cabe agora é a cada brasileiro, e a cada líder político dentro dessas instituições, a gente buscar harmonizar esses quesitos, porque o Brasil precisa cada vez mais de buscar conciliação e buscar cooperação entre os poderes. O que o povo brasileiro quer não é tensionamento nem disputa política ou eleitoral. Eleição é no ano que vem, cada um pega sua bandeira e disputa suas eleições, mas esse ano a gente precisa de cooperação para que as entidades governamentais possam trabalhar e melhorar a vida do nosso povo”, ressaltou. Tribuna da Bahia